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As novas gerações de consumo são transversais

  • Foto do escritor: Leonardo Duarte
    Leonardo Duarte
  • 19 de jun. de 2019
  • 2 min de leitura

As mudanças ocorridas nos últimos anos mudaram completamente as relações de consumo no Brasil e no mundo. A influência da tecnologia foi o principal fator para que essa mudança ocorresse de forma rápida e abrupta, isso fez com que as empresas tivessem que se adaptar e tentar entender o que está acontecendo na cabeça do consumidor. Antes o comportamento das pessoas podia ser mapeado pelas gerações e suas características, ligadas a fatos históricos e tendências ditadas pela sociedade, hoje o consumidor atual já não pode ser categorizado pelo comportamento da massa, ele é único, e, por muitas vezes, apesar de não por muito tempo, uma só pessoa pode influenciar o comportamento de um grande grupo, seja na compra de determinado produto ou marca, ou até mesmo no comportamento dentro da sociedade.



O consumidor atual é exigente, não quer apenas um produto ou serviço de qualidade, quer uma experiência com a marca. As empresas agora precisam ir até o consumidor, oferecer vantagens, personalização, inovação e principalmente um relacionamento verdadeiro, sempre dispostas a ouvir e atender os anseios desse novo perfil de compradores.


Além dessa mudança nas características dos consumidores, o que torna o mapeamento de grupos de afinidade um grande desafio para empresas e institutos de pesquisa, existe ainda um novo modelo de consumo, onde as pessoas passam a comprar e influenciar, independentemente de classe social, o mercado se tornou multicanal e transversal, as compras agora são influenciadas por diversos fatores e podem ser realizadas em qualquer momento, de qualquer lugar. A aspiração, apesar de ser um fator psicológico e estar presente na sociedade, passou a ter outro significado, uma vez que o significado de luxo agora é a simplicidade. Conceitos de bem-estar e felicidade estão no topo da lista que qualquer classe social. O modo de vida das pessoas mudou e isso trouxe um impacto gigantesco na forma de consumir. As empresas passam a oferecer conceitos ao invés de produtos, um bom exemplo disso é o segmento de produtos alimentícios, onde cada vez mais se vende saúde ao invés de comida. Há uma forte busca por produtos que façam bem, com menos açúcar, sal, conservantes e gorduras, isso fez com que as empresas repensassem seus produtos, criassem uma infinidade de novas categorias, mudassem suas embalagens e seus discursos. Há alguns anos a Coca-Cola começou a comprar indústrias de suco, isso não foi mera coincidência, eles já enxergavam ali essa tendência de mudança nos hábitos alimentares. Hoje quem compra sucos naturais já não é classe A, B ou C, são aqueles que buscam viver bem e de forma saudável e não tem ligação com renda porque as pessoas estão priorizando, isso faz toda a diferença na escolha dos produtos e deve ser levado em conta pelas marcas.

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